Quando você está dentro de um conflito, com um enorme abacaxi nas mãos é até natural que se sinta perdido, confuso e querendo muito encontrar alguém que descasque da melhor maneira esse abacaxi para você e nessa ânsia, acontece muitas vezes, da pessoa buscar um tarólogo e de repente não gostar do que ele disse ou não ter se identificado com a energia dele e então a pessoa resolve “experimentar” outro tarólogo e este então lhe parece mais simpático ou prestativo e acaba dizendo tudo que a pessoa mais queria ouvir, só que a dúvida permanece porque fica na mente a incógnita: “Será que o tarólogo número 2 me disse a verdade? Ele me disse só coisas boas, será que ele quis me agradar? ” É aí então que a porca torce o rabicó!! Mais uma vez o bichinho da insegurança vem coçar sua cabeça e a criatura decide se consultar com o tarólogo número 3 que por sua vez, é simpático, amigável, mas diz exatamente o oposto de tudo que disse o tarólogo número 2. E agora José??? Parece que seu abacaxi ficou maior, não é mesmo?
Bem, porque é que isso acontece? Porque será que os tarólogos falam línguas tão diferentes? Porque simplesmente não são capazes de dar previsões iguais para uma pessoa? – Essas perguntas eu seeeempre ouço e vou falar hein, isso me cansa!! Me recuso terminantemente a rebater ou contestar com o meu tarô as previsões de outros tarólogos. Tenho como princípio dizer o que minhas cartas mostram a respeito de toda e qualquer dúvida, mas jamais algum cliente irá ouvir de mim um posicionamento a respeito de tarólogo X ou Y.
O que ocorre é cada profissional tem seu método, cada um tem uma percepção que é individual e tudo depende também de uma série de outros fatores como: a energia entre consulente e consulando, o grau de entendimento do profissional, a sensibilidade, a conexão, etc.
O ponto que desejo ressaltar aqui é com você, cliente, pessoa que nos procura para encontrar uma solução e acaba encontrando mais dúvidas. Eis aqui uma orientação de quem já vivenciou bem situações como esta. É simples entender o que ocorre quando se abre a “ouvir” várias opiniões, alguma vez deve ter acontecido em sua vida de estar em dúvida sobre um tema e pedir conselhos à amigos, cada um diz uma solução diferente e como você fica diante disso? – PERDIDO(A)! Nada contra se manter aberto às opiniões, é bom ouvir, mas é bom também saber filtrar o que se ouve, saber ter o discernimento de pegar para si o que lhe parece fazer sentido e jogar no lixo tudo que sentir ser errado, sem nexo e confuso. Cada um de nós tem dentro da alma algo que se chama “setocômetro” – do verbo: se tocar, se ligar! Nossa alma sabe identificar o que tem significado real do que não tem absolutamente nada a ver, então acredite nesse mecanismo e o mantenha sempre ligado não apenas para uma consulta de tarô, mas para tudo em sua vida. Com esse mecanismo ativo você conseguirá passar numa consulta ou até mais de uma – porque quando você não vai com a energia de um tarólogo realmente precisa buscar outro até que se sinta bem, confortável e confiante – e mesmo passando com tarólogos diferentes não se sentirá perdido(a) porque saberá filtrar e colocar dentro de você aquilo que bateu com sua alma, aquilo que você sentiu que era verdade e que percebeu se encaixar com o que procurava. É bom entender que não estou dizendo aqui que essa filtragem seja apenas para você pegar as coisas positivas, ou seja, apenas o que você gostaria de ouvir, só as flores e esquecer dos espinhos… Não! Não é porque um tarólogo te disse coisas ruins ou te deu previsões negativas que você vai ignorar tudo e procurar outro. Isso seria IGNORÂNCIA! Seria MIMO! Mas se você está em busca da verdade, uma atitude inteligente é refletir se faz sentido ou não, se tudo que foi dito bate alguma coisa aí dentro de você ou não. Se doeu, se machucou, se sentiu uma fisgada forte lá bem no meio da ferida é porque fez sentido, sim, é porque tem verdade, sim. Mesmo que seja uma verdade que você não queira ver, mesmo que seja algo feio e difícil, mas se doeu é porque tocou. É melhor encarar o monstro e lidar com ele do que querer manter ele escondido por trás de lindas cortinas cor-de-rosa. Só assim você vai chegar em algum lugar.
Agora, uma coisa é fato. Não adianta ficar vagando de tarólogo em tarólogo, sempre buscando “acreditar” nas melhores ou piroes previsões. Afinal, você quer se iludir ou resolver seu problema?
Encontre um tarólogo que você confie e pelo menos por um tempo, permaneça com ele. Se você tiver confiança já é um grande passo.
Quando você está dentro de um conflito, com um enorme abacaxi nas mãos é até natural que se sinta perdido, confuso e querendo muito encontrar alguém que descasque da melhor maneira esse abacaxi para você e nessa ânsia, acontece muitas vezes, da pessoa buscar um tarólogo e de repente não gostar do que ele disse ou não ter se identificado com a energia dele e então a pessoa resolve “experimentar” outro tarólogo e este então lhe parece mais simpático ou prestativo e acaba dizendo tudo que a pessoa mais queria ouvir, só que a dúvida permanece porque fica na mente a incógnita: “Será que o tarólogo número 2 me disse a verdade?
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