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Afinidades – A busca por um relacionamento de qualidade

Foto do escritor: Drika GomesDrika Gomes

Costumo dizer que os relacionamentos não são complicados, nós é que somos. Se observarmos na natureza, leões se relacionam com as leoas, cavalos com as éguas, coelho com a coelhinha… Ninguém jamais viu uma girafa se relacionar com um tamanduá, nem uma elefanta com um bode, isso pode parecer jocoso, mas reflete o meu raciocínio a repeito da afinidade.

O ser humano possui muitas facetas, assim como no reino animal existe uma diversidade de espécies, no reino do homem o mesmo acontece, porém em diversidades psicológicas, comportamentais, sociais e intelectuais. O fato é que somos diferentes e mesmo dentro dessas nossas diferenças, podemos encontrar pessoas semelhantes, que pensam e agem de modo parecido com o nosso. É certo que quando convivemos com um grupo de pessoas que possuem quase os mesmos gostos, que enxergam a vida de maneira muito parecida com a nossa, que o convívio é harmônico, produtivo e interessante. O mesmo raciocínio segue para os relacionamentos amorosos, pois quanto maior for a afinidade existente entre um casal, muito melhor será a qualidade desse relacionamento. Os opostos podem até se atrair, mas não conseguem conviver, compartilhar e desfrutar de uma vida em comum de uma forma tranquila.

Ouço muito de minnhas clientes suas queixas no amor, reclamando dos parceiros, comentando a respeito das dificuldades de entendimento e da ausência total de aceitação um do outro e quando começo a me aprofundar na consulta, vou percebendo o quanto são diferentes e é nítido para mim constatar que se trata de um relacionamento entre uma leoa e um camelo, ou de uma borboleta com um urso, não se encaixam, não funciona, não tem jeito. Insistir em relacionamentos assim, com pessoas de personalidade e comportamento tão opostos, só traz desgaste e irritação. 

É muito romântico acreditar na união dos opostos, mas isso é para novelas, poemas e canções, pois na vida prática não dá! Não serve, não adianta. É perda de tempo. Mas aí vem aquela história… e no coração quem é que manda? A borboleta pergunta: O que eu posso fazer se me apaixonei por um urso? E digo que se a borboleta se apaixonou pelo urso, foi certamente porque ela passou a dar menos importância para as suas qualidades de borboleta (reflexo de baixa autoestima) e então passou a adimirar aquilo que não possuía, que não fazia parte de sua natureza, durante um tempo a força da atração, que vem da admiração, irá ser suficiente para sustentar esse relacionamento, mas depois a borboleta vai sentir vontade de voar, é a sua natureza se manifestando e o urso certamente ficará contrariado, dizendo que ele não voa e então você também não pode voar,  aí começam os conflitos.

Buscar por afinidades é a forma mais inteligente de se relacionar, mas para que isso aconteça é preciso antes de tudo que a pessoa esteja de bem consigo mesma, que esteja em equilíbrio, com sua autoestima em ordem, amando a si mesma e valorizando a pessoa que é, porque aí então irá fazer questão de encontrar alguém que pense, sinta e aja de acordo com sua essência e natureza, irá buscar por um semelhante.

Afinidade é sentir com.

Não sentir contra,

nem sentir para,

nem sentir por,

nem sentir pelo.

(Arthur da Távola)

 Drika Gomes

Taróloga e numeróloga

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