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Foto do escritorDrika Gomes

Os apegos aprisionam


Para muitas pessoas é extremamente difícil soltar coisas, pessoas e situações do passado e acabam seguindo a vida carregando consigo histórias tristes ou alegres, pessoas com quem se relacionaram, coisas, objetos e diversas outras manifestações do passado e não se dão conta do enorme peso que trazem para a sua vida presente.

Quanto mais a pessoa se apega, menos força tem para ir em frente.

O passado é importante sim na vida de todos nós, pois graças a tudo que vivemos, todas as experiências que tivemos, todas as situações e pessoas que passaram por nossas vidas é que somos hoje o que somos. Somos a soma de tudo que vivemos e aprendemos, mas não podemos seguir adiante puxando junto aos nossos pés tudo aquilo que já passou. Para que a vida flua, temos que ser leves e livres, aprisionados não saimos do lugar.

Existem pessoas que infelizemente se apegam tanto às recordações passadas que deixam de viver o momento, pois se transportam constantemente ao tempo de suas lembranças, vivendo assim muito mais num passado que não existe do que no seu presente e não dão atenção às pessoas que fazem parte de sua vida no agora, não conseguem viver as emoções de um dia-a-dia, pois se tornaram prisioneiros de seu próprio passado.

Se viveu um dia uma história muito feliz, traga sim na memória e relembrar esses momentos vez ou outra é extramente saudável, pois são apenas lembranças de um tempo que foi bom, mas viver dessas lembranças, dia após dia, isso nada tem de saudável, pois te impede de viver.

Penso que nossas lembranças boas ou ruins devem ser como fotos antigas que ficam guardadas numa caixa, num canto meio esquecido da casa. Você sabe onde elas estão e que pode acessá-las sempre que desejar, mas as deixa dentro da caixa, bem fechada que fica em cima daquele armário, lá no sotão, lugar onde dificilmente você vai.

É preciso viver o agora, se entregar ao hoje de corpo e alma, só assim poderá viver intensamente seus momentos para ter então novas e surpreendes recordações no futuro.

Na numerologia o 9 representa esse apego ao passado, é o número que acolhe todos os outros números, o grande pai e mestre que une todos junto a si os abraça.

No Tarô o apego se mostra na carta do Eremita, que apesar de solitário, traz dentro de si todas as lembranças de sua vida, todo o seu passado o preenche, é o senhor do tempo, que viveu e aprendeu e se alimenta das suas experiências na solidão do seu retiro.

E você? Se sente aprisionado(a) ao passado?

Que tal uma consulta de tarô terapêutico para te mostrar, assim como um espelho mágico, todas as suas nuances jamais reveladas? Está pronto(a) para se conhecer?

Drika Gomes

Taróloga e numeróloga

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